Basquete
Raulzinho confessa estar inseguro com possível retorno da NBA
O armador Raulzinho, que defende o Philadelphia 76ers na NBA, afirmou, em uma live transmitida pelo Youtube, que está inseguro com o possível retorno dos jogos da liga profissional de basquete dos Estados Unidos, que está parada desde o dia 11 de março
“Para falar a verdade estou com medo, será que vou voltar fora de forma? Não tenho direção, não sei o que o armador que vai disputar posição comigo está fazendo. O cara pode estar treinando em algum lugar e me matar no treino. Ou então, estou fora de forma e já tive lesões no passado (…). Desde os 16 anos, nunca fiquei mais de duas semanas sem pegar em uma bola de basquete e já estou há dois meses praticamente sem treino. Fica essa dúvida na nossa cabeça”, disse o jogador durante conversa com Magic Paula, Marcelinho e Anderson Varejão mediada pelo jornalista Everaldo Marques.
Cumprindo o isolamento social em Utah, ele ainda contou que está realizando atividades individualmente em uma igreja mórmon próxima de sua casa. Segundo Raulzinho, como o local está fechado, consegue acesso através do tio de sua namorada, que é bispo. O armador, que disputou duas edições do Jogos Olímpicos (Londres 2012 e Rio 2016), revelou também como vem sendo o acompanhamento da sua atual equipe e a incerteza sobre a continuidade da competição americana: “Acho que eles estão dando todo o suporte possível neste momento. Ninguém sabe exatamente o que vai acontecer. Tive uma conversa com o Elton Brands, manager do nosso time, e ele disse que nosso centro de treinamento pode abrir daqui a uma semana ou uma semana e meia. Mas que não há obrigação alguma por parte dos jogadores que não estão na cidade de irem treinar, pois eles estão preocupados com a saúde dos atletas, dos familiares e torcedores. Não tem nada certo de que a liga vai voltar e que vamos terminar a temporada”.
Impasse sobre retomada da NBA
Raulzinho também disse que entre os atletas há muitas opiniões divergentes quando o assunto é terminar a temporada 2019/2020: “Há muitas opiniões diferentes, há atletas que dizem que não querem voltar a jogar, porque acham muito arriscado e que vão colocar em risco as famílias e muita gente. Há jogadores que já falaram publicamente que querem voltar a jogar, o LeBron, o Chris Paul disseram que querem de alguma maneira voltar e terminar esta temporada. É uma mistura de opiniões. Por mais que a temporada acabe e tenha redução de 25% dos salários de todos, a maioria não está preocupada com isso e não se sente confortável de voltar agora, sem vacina ou remédio. O meu pensamento é esse também”.
Para o ex-ala da seleção brasileira Marcelinho a parte econômica deve ser levada em consideração, mas a saúde é o mais importante: “Acho muito difícil a temporada da NBA voltar, não tem um tempo justo para isso, mas acredito muito na intenção. O esporte hoje é um negócio e movimenta muito dinheiro e emprega muita gente. Então, se a NBA, que sempre tem posturas positivas com relação a tudo, se ela resolver voltar dentro de uma condição melhor, com segurança, acho válido. Não pode ser o negócio à frente de tudo. Este momento está provando que o que mais importa na vida é a saúde”.
Já Magic Paula, campeã mundial em 1994 (Austrália) e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996, é contrária ao retorno da competição: “Basquete é um esporte de contato, não é como tênis, onde fica um lá e outro aqui. Acho que é momento de pensar na vida das pessoas que estão ali. Nós, que estamos dentro do esporte, achamos que todos gostam e assistem esporte, mas não está acima do bem e do mal. Agora é momento de recuar, vamos ver a NBA no ano que vem”.
Conhecendo de perto a NBA, Anderson Varejão, que vestiu a camisa do Cleveland Cavaliers por mais de uma década, acredita no bom senso dos dirigentes: “Acho que a NBA não voltou ainda porque eles não querem colocar ninguém em risco. A NBA está levando do jeito está porque é uma liga muito forte, tem muito dinheiro. Eles podem se dar ao luxo de continuar esperando e trabalhando nos bastidores, fazendo a coisa certa. Caso apareça uma vacina ou alguma coisa que dê a certeza para eles de que nada vai acontecer, eles vão voltar”.
Edição: Fábio Lisboa

Basquete
Basquete de luto: morre ex-técnico Brito Cunha, ouro nos Jogos de 1964
O ex-técnico da seleção brasileira masculina de basquete Renato Brito Cunha – medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão) em 1964 – faleceu nesta terça-feira (5), aos 94 anos, em São Paulo (SP). A causa da morte não foi divulgada.
Brito Cunha também foi presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) entre 1989 e 1997. No período a frente da entidade, o basquete brasileiro feminino ganhou relevância internacional. Em 1994, a equipe verde e amarela conquistou o título Mundial e dois anos depois foi medalha de prata na Olimpíada de Atlanta (Estados Unidos). Pelas redes sociais – Twitter e Facebook – a entidade postou uma mensagem lamentando o ocorrido.
“Com pesar, a CBB informa o falecimento de Renato Brito Cunha, ex-presidente da Confederação Brasileira de Basketball entre 1989 e 1997 e também técnico da Seleção Brasileira. Brito nos deixou aos 94 anos. Descanse em paz. Como treinador do Brasil, Renato dirigiu o time que conquistou a medalha de bronze na Olimpíada de Tóquio 1964. E também conquistou o ouro com as meninas no Pan de Winnipeg 1967, além de outros títulos nas Américas.”
O ex-presidente do CBB também ainda teve passagens como treinador em clubes como o Flamengo e Fluminense.
Duas perdas em menos de uma semana
O basquete nacional já havia ficado de luto na última quarta-feira (29), quando o ex-jogador Gérson Victalino, de 60 anos, que disputou três Olimpíadas pelo país (Los Angeles-1984, Seul-1988 e Barcelona-1992), faleceu em decorrência de complicações causadas pela esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa contra a qual lutava desde novembro do ano passado.
Além da experiência em Jogos olímpicos, o ex-pivô entrou para história ao conquistar a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1987. Ele fez parte da equipe que venceu a final contra favorita seleção dos Estados Unidos por 120 a 115, em Indianápolis, na casa adversária.
Edição: Cláudia Soares Rodrigues
Basquete
Paralisação faz Pinheiros dispensar elenco profissional de basquete
A paralisação da temporada 2019/2020 do Novo Basquete Brasil (NBB) por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19) impactou outro clube tradicional da modalidade. Após o Sendi Bauru pedir afastamento da competição, o Esporte Clube Pinheiros anunciou, nesta quinta (16), a dispensa dos atletas do time profissional.
Os vínculos com os jogadores terminariam em maio, data em que o campeonato seria concluído em condições normais e quando seriam iniciadas negociações para renovações e contratações de reforços. Em nota, o Pinheiros explica que o cenário da modalidade tem sido mais “rígido” na atual temporada pela falta de um patrocinador e que os diretores estavam em busca de apoiadores. “Entretanto, com a pandemia instalada no país, a intenção de patrocinadores para investir nos times diminuiu”, diz o texto.
Os clubes e a Liga Nacional de Basquete (LNB) têm se reunido por meio de videoconferências para discutir o futuro da competição. Por enquanto, só foi decidido que o torneio retornará direto na fase de mata-mata, com os times mantendo as posições que ocupavam no momento da paralisação. A volta às quadras, porém, ainda não tem data.
“Com isso, para reformular o time em um panorama em que a própria LNB não decidiu se o campeonato será concluído (o que é perfeitamente normal não se ter uma decisão formal, já que esta situação da pandemia é algo novo para todos nós) comunicamos nesta semana a rescisão do contrato dos atletas antecipadamente”, justifica o Pinheiros, garantindo o pagamento do salário dos jogadores até maio. “Optamos por comunicar um mês antes aos atletas, para que possam se organizar e pleitear possíveis novos clubes”, conclui.
O Pinheiros é um dos times classificados para o mata-mata do NBB. A equipe ocupava o sexto lugar da primeira fase e enfrentará o Paulistano. O ganhador do confronto entre os rivais paulistas encara o São Paulo nas quartas de final.
Edição: Fábio Lisboa
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